2 de dezembro de 2010

Explícito

Ele me mostra, da forma mais desconhecida,
que me ama
de uma forma esquecida e bem estranha
Já era madrugada quando eu tentava entender Nietzsche
e ele,  ao mesmo tempo
Ele diz as palavras erradas
imaginando que faz o certo
Faz pequenas linhas cruzadas
no meu íntimo mais interno.

Aqui dentro tem tempestade
e ele sempre está em desvantagem,
por não andar com guarda-chuva.
Ele não sabe das vezes que choro,
nem de quando não gosto de algo que faz
Por fingir não perceber,
ou por implicantemente não querer entender.

Ele não sabe que a voz dele me excita
que consegue me mexer,
quem sabe, talvez, transcender.
Ele consegue ser parnasiano e romântico,
sendo ele, literal imagem convencional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário